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O Conflito da Nigéria

  • Antonio Navarro
  • 4 de nov. de 2015
  • 1 min de leitura

Recentemente, na Nigéria vem ocorrendo muitos conflitos entre os muçulmanos (fulanis) e os cristãos. No entanto, nenhum conflito recente se compara ao genocídio Igbo. Entre 29 de maio de 1966 e 12 de janeiro de 1970 foram assassinadas mais de 3 milhões de pessoas da etnia igbo ( um quarto da população nigeriana na época).

Mas antes disso,na época colonial, já tinham ocorrido outros dois massacres sobre os imigrantes igbos em Jos e Kano (cidades no norte da Nigéria), em resposta ao papel de vanguarda deles na tentativa de restaurar a independência dos povos na Nigéria opostos a colonização britânica. Nestas lutas, milhares de igbos foram mortos e suas casas destruídas. Além disso, o poder judiciário britânico não processou ou prendeu ninguém por esses feitos brutais. Os agressores, que depois roubaram e confiscaram a farta economia nigeriana, saíram livres de quaisquer punições.

Infelizmente, estes massacres foram só precursores de muitos outros. As sequelas para a África foram desastrosas. Vários governos de outros países do continente agora acham que pode matar os povos opostos quando e como quiser, que não haverão consequências.

Desse modo, o genocídio igbo não ensinou lições para ninguém, pelo contrário, só incentivou outros regimes a fazerem mais genocídios. Por isso, desde janeiro de 1970, houveram mais 12 milhões de assassinatos na África.

 
 
 

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