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Conflitos e violência aumentam a quantidade de refugiados na África

  • Luiza Pimenta
  • 3 de nov. de 2015
  • 2 min de leitura

O número de refugiados atingiu o recorde de 60 milhões no ano de 2014, representando um aumento de 8,3 milhões em relação a 2013. A situação na África piorou.

Em 2014, uma média de 42,5 mil pessoas por dia tornaram-se refugiadas. Conflitos, violência, perseguições e violações de direitos humanos levaram 60 milhões de pessoas a fugirem das suas casas, sendo aproximadamente metade delas, crianças.

Na África, a situação piorou devido aos conflitos e perseguições na República Centro Africana, Sudão do Sul, Nigéria, Mali, República Democrática do Congo entre outros países.

A situação está cada vez pior, por isso muitas pessoas não têm regressado às suas casas, como acontecia em anos anteriores.

No total, a África subsaariana totalizou 3,7 milhões de refugiados e 11,4 milhões de deslocados internos. A Etiópia é agora o principal país de destino dos refugiados na região, e é colocado como o quinto maior no mundo.

Em Moçambique o número de refugiados tem aumentado. A maioria vem do Congo, do Burundi e da República Centro-Africana, e vivem num campo em Nampula. Em Angola o número de refugiados e requerentes de asilo também é muito alto, e estes estão espalhados por todo o país.

Em Angola, devido à grande extensão do país e ao fato de as zonas das fronteiras serem remotas, os oficiais passaram a ser treinados para saber reconhecer refugiados e não os mandarem de volta para onde as suas vidas correm perigo.

O ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados) tem trabalhado com o governo de Angola e de outros países a fim de encontrar soluções para os refugiados que fugiram por causa das guerras civis. A Zâmbia, por exemplo, aceitou acolher cerca de 10 mil ex-refugiados angolanos.

A Turquia, o Paquistão e o Líbano foram os países que mais refugiados acolheram em 2014.

A partir de análises, conclui-se que a escala de deslocamentos forçados é algo nunca visto antes.

Fonte: http://www.dw.com

 
 
 

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